Com o título "Professor sem preparo trava uso de computador em escola" o jornal Folha Online (leia AQUI) publicou hoje uma reportagem que expõe uma situação que há muito já é conhecida de todos os NTE e do MEC/SEED-Proinfo: o despreparo ou inabilidade do professor em transformar as ferramentas tecnológicas baseadas em rede de computadores, em sua aliada no processo de ensino e de aprendizagem. A reportagem aponta, também, problemas na rede física das escolas e a falta de manutenção dos equipamentos como uma das principais razões para algumas salas de informática estarem fechadas há mais de ano.
Por outro lado, dizer que as Sala de Informática-SI, que a reportagem chama de "Laboratório", não estão funcionando porque algumas escolas não têm conexão para a Internet (como é o caso da escola estadual Maria Socorro Aragão, de Monteiro-PB, citada por eles), é querer fazer crer que o computador só presta, só tem serventia, se for para navegar na Web. Isso é desconsiderar toda uma proposta embasada na aprendizagem colaborativa, em objetos de aprendizagem e nos pacotes educativos que estão instalados nos computadores entregues pelo MEC, com o sistema operacional Linux Educacional.
Com alguns minutos de diferença a Folha Online também publicou a resposta do MEC (leia AQUI), embora tenha gasto nela apenas a metade das linhas usadas na denúncia, mas isso é coisa de somenos importância. O fato é que o problema apontado existe e não é novidade, mas existem também todo um esforço dos NTE para reverter a situação da formação de professores, além de casos positivos (inquestionáveis, mas talvez poucos para o total de escolas e professores envolvidos) de professores que já desenvolvem projetos de ensino/aprendizagem ou trabalham os conteúdos de suas diciplinas com suporte dos computadores.
Formação continuada e em serviço
Aqui, no NTE-Belém, não podemos responder pela questão da manutenção das máquinas e das condições das SI, mas quanto a formação dos professores estamos prontos a informar à Folha Online que há 10 anos trabalhamos com formação de professores, e que desde 2007 temos desenvolvido diversas cursos e oficinas de formação continuada e em serviço, para o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação-TIC na práxis pedagógica de escolas da rede pública estadual paraense.
Em 2007 realizamos o Curso de Formação de Professores em Teconologia na Educação-90h, com 15 turmas e certificamos 279 professores. Em 2008 iniciamos aumentamos a carga horária do curso para 100h (24 turmas), mais o Curso de Introdução a Educação Digital-40h ( 3 turmas), que é realizado nas escolas sob a coordenação e apoio do NTE , atingindo 394 professores. E amanhã estaremos encerrando o primeiro Curso de -100h de 2009, que juntamente com curso de 40h nos garante mais de 150 professores atendidos somente nesse quadrimestre. Até o final do ano estimamos atender 870 professores e ter envolvido cerca 400 escolas estaduais.
Isso sem contar com as 8 oficinas de assessoramento pedagógico realizadas no ano passado e as 2 já feitas neste ano, das 11 programadas. Nessas oficinas atendemos apenas aos professores lotados nas Salas de Informática das escolas da rede pública estadual de Belém, com informação específica por temas, como podem ver mais abaixo, e numa postagem feita em março. Como podem ver, sabemos que a pedra no caminho é a formação de professores, mas não estamos medindo esforços para retirá-la. Há porém outras questões, que vão desde políticas públicas eficazes a professores com vontade e interesse em fazer a diferença. Mas isso é para outras postagens.
Por outro lado, dizer que as Sala de Informática-SI, que a reportagem chama de "Laboratório", não estão funcionando porque algumas escolas não têm conexão para a Internet (como é o caso da escola estadual Maria Socorro Aragão, de Monteiro-PB, citada por eles), é querer fazer crer que o computador só presta, só tem serventia, se for para navegar na Web. Isso é desconsiderar toda uma proposta embasada na aprendizagem colaborativa, em objetos de aprendizagem e nos pacotes educativos que estão instalados nos computadores entregues pelo MEC, com o sistema operacional Linux Educacional.
Com alguns minutos de diferença a Folha Online também publicou a resposta do MEC (leia AQUI), embora tenha gasto nela apenas a metade das linhas usadas na denúncia, mas isso é coisa de somenos importância. O fato é que o problema apontado existe e não é novidade, mas existem também todo um esforço dos NTE para reverter a situação da formação de professores, além de casos positivos (inquestionáveis, mas talvez poucos para o total de escolas e professores envolvidos) de professores que já desenvolvem projetos de ensino/aprendizagem ou trabalham os conteúdos de suas diciplinas com suporte dos computadores.
Formação continuada e em serviço
Aqui, no NTE-Belém, não podemos responder pela questão da manutenção das máquinas e das condições das SI, mas quanto a formação dos professores estamos prontos a informar à Folha Online que há 10 anos trabalhamos com formação de professores, e que desde 2007 temos desenvolvido diversas cursos e oficinas de formação continuada e em serviço, para o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação-TIC na práxis pedagógica de escolas da rede pública estadual paraense.
Em 2007 realizamos o Curso de Formação de Professores em Teconologia na Educação-90h, com 15 turmas e certificamos 279 professores. Em 2008 iniciamos aumentamos a carga horária do curso para 100h (24 turmas), mais o Curso de Introdução a Educação Digital-40h ( 3 turmas), que é realizado nas escolas sob a coordenação e apoio do NTE , atingindo 394 professores. E amanhã estaremos encerrando o primeiro Curso de -100h de 2009, que juntamente com curso de 40h nos garante mais de 150 professores atendidos somente nesse quadrimestre. Até o final do ano estimamos atender 870 professores e ter envolvido cerca 400 escolas estaduais.
Isso sem contar com as 8 oficinas de assessoramento pedagógico realizadas no ano passado e as 2 já feitas neste ano, das 11 programadas. Nessas oficinas atendemos apenas aos professores lotados nas Salas de Informática das escolas da rede pública estadual de Belém, com informação específica por temas, como podem ver mais abaixo, e numa postagem feita em março. Como podem ver, sabemos que a pedra no caminho é a formação de professores, mas não estamos medindo esforços para retirá-la. Há porém outras questões, que vão desde políticas públicas eficazes a professores com vontade e interesse em fazer a diferença. Mas isso é para outras postagens.
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