terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Intel apresenta conceito de tablet educacional

Depois da linha de notebooks Classmate, a Intel apresentou nesta quinta (27) seu conceito de tablet educacional para ser usado nas escolas brasileiras. O produto é apenas uma prévia do que poderá ser lançado no mercado – a Intel ainda negocia a fabricação com empresas de PCs no país –, mas é o primeiro ultraportátil criado exclusivamente para uso em educação. 
No mundo, de acordo com a Intel, já são 5 milhões de estudantes que utilizam dispositivos educacionais. Apenas no Brasil, 150 mil alunos em 300 escolas dispõem de notebooks educacionais nas salas de aula.
“A criança cada vez mais tem contato com a tecnologia fora do ambiente escolar. No Brasil, 66% das crianças da classe C tem acesso a internet. Não faz sentido deixar as novas tecnologias do lado de fora da sala de aula”, explicou Fernando Martins, presidente da Intel. “O aluno do século 21 será mais bem-sucedido se tiver seu ensino integrado às tecnologias", completou.
Martins ressalva, no entanto, que o tablet é apenas uma ferramenta dentro de uma cadeia que deve ser proposta nas escolas – sozinho ele não é suficiente para “educar”. “O uso de tecnologias assim depende da instituição de uma política pública, aliada a um modelo pedagógico específico, da formação dos educadores que vão lidar com elas, além de um novo método de avaliação dos próprios alunos.”
O tablet da série Learning da Intel, da qual faz parte o Classmate PC, já usado em algumas escolas do Brasil, possui uma configuração básica. A tela, de 7 polegadas, é multitoque e capacitiva, com resolução de 1024 x 600 pixels (widescreen). Possui entradas USB e HDMI, acelerômetro, câmera frontal (0.3 megapixels) e traseira (2 megapixels), suporte a Wi-Fi e 3G. O desempenho fica por conta do processador Atom Oak Trail, da fabricante.

Divulgação
  • Tablet educacional da Intel, uma prévia do que poderá ser lançado no mercado, é à prova d'água e resistente a quedas; o dispositivo de 7 polegadas tem processador Atom Oak Trail
O grande diferencial do ultraportátil, que pesa 550 gramas, é sua alta durabilidade, tendo em vista seu “público-alvo”: é à prova d´água (possui capas emborrachadas especiais para proteger as entradas e conectores), resistente à poeira e queda. Durante a apresentação, Fábio Tagnin, gerente de Educação da Intel do Brasil, deixou o tablet cair propositalmente várias vezes para mostrar sua resistência e o dispositivo permaneceu “ileso”.
Como dispositivo de segurança, o tablet possui um sistema de emissão de certificados digitais. "Eles têm duração que varia de um a dois dias; depois, é necessário que o tablet esteja na escola para que um novo certificado seja emitido. Quando ele expira e não é renovado, o dispositivo para de funcionar", detalha Tagnin.  Ainda segundo o executivo a faixa de preço do tablet ficará próxima a de notebooks usados no Programa Um Computador por Aluno (Prouca), que estão em torno de R$ 344 e R$ 376. 

Um Computador por Aluno

Segundo o presidente da Intel, o lançamento do tablet também tem como foco seu uso dentro do Programa Um Computador por Aluno (Prouca), do Governo Federal, que pretende promover a inclusão digital nas escolas públicas no país, mediante o financiamento de computadores portáteis às instituições. “Existe o programa e o desejo de continuidade e expansão dele”, disse.
O principal empecilho à expansão do programa, no entanto, ainda é a deficiência em banda larga no país. Conforme avalia Tagnin, apesar de existir um movimento para que todas as escolas públicas sejam conectadas à internet, a média de velocidade dos links ainda é baixa. “Aqui, vemos escolas com 2 Mbps (megabits por segundo), velocidade que tem de ser dividida com 500 alunos. No Chile, as escolas públicas já tem banda larga em torno de 10 Mbps, fica até difícil comparar.”
  •  Escolha pedagógica pelo tablet deve levar em consideração se o aluno precisa mais "consumir" conteúdos (como ler de livros e fazer pesquisas) do que produzi-los

    Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/10/27/intel-apresenta-conceito-de-tablet-educacional.jhtm

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Tablets Educacional

Eles foram produzidos pela Positivo e são bastante parecidos com a linha de tablets Ypy, vendida no varejo desde o final de 2011. Na licitação, feita no começo de 2012, a fabricante paranaense venceu três dos quatro lotes, ficando responsável pela produção e venda de até 650 mil tablets (pode ser isso, pode ser menos, tudo depende da demanda dos estados). O restante, 250 mil, ficou a cargo da CCE, recentemente adquirida pela chinesa Lenovo.
Conversamos com a assessoria da Positivo para saber detalhes do tablet e nos surpreendemos ao saber que são, na realidade, os tablets: dois modelos, um de 7″, outro de 9,7″ — exatamente como os Ypy do varejo, mas nesse caso, apenas modelos Wi-Fi, nada de 3G. Eles terão garantia de 24 meses, segundo o MEC. As configurações deles são:

Modelo de Tablet Tipo 1
Tela: LCD de 7 polegadas tipo touch multitoque capacitivo, resolução de 1024 x 600 pixels, formato 16:9
Sistema operacional: Android 4.0, Português Brasil
Processador: 1GHz
Armazenamento: 16GB (com possibilidade de expansão de até 32GB com cartão Micro SD Card)
Conectividade: Rede sem fio IEEE 802.11 b/g/n e Bluetooth 2.1 + EDR
Câmeras: Frontal VGA e traseira de 2,0MP
Medidas: 196 x 120 x 11,4mm (LxAxP)
Peso: 398g (sem a capa emborrachada)
Modelo de Tablet Tipo 2
Tela: LCD de 9,7 polegadas tipo touch multitoque capacitivo, resolução de 1024 x 768 pixels, formato 4:3
Sistema operacional: Android 4.0, Português Brasil
Processador: 1GHz
Armazenamento: 16GB (com possibilidade de expansão de até 32GB com cartão Micro SD Card)
Conectividade: Rede sem fio IEEE 802.11 b/g/nTM e BluetoothTM 2.1 + EDR
Câmeras: Frontal VGA e traseira de 2,0MP
Medidas: 242 x 186,1 x 10,8mm (LxAxP)
Peso: 606g (sem a capa emborrachada)
O preço de cada tablet ficou assim (todos valores unitários):
  • Tablet Tipo 1 (7″): R$ 276,99
  • Tablet Tipo 2 (9,7″): R$ 462,49 (regiões Nordeste e Sul) e R$ 461,99 (Centro-Oeste, Norte e Sudeste)
O da CCE, de 7″, custa R$ 278,90. São 450 mil tablets de cada tamanho, totalizando 900 mil. A tabela de quantidades e valores pode ser vista aqui.
Tablet educacional da Positivo roda Android 4.0.4. 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Alunos de escola pública lançam livro

A professora Cintia Imbiriba virou super-heroína dos gibis. Em “Livro Cômico: T.A. em Quadrinhos”, ela voa de capa e uniforme, ajudando os alunos a salvar o meio ambiente. “Eles fizeram uma paródia. Quando eu me transformava na ‘Superprofessora’, fico magrinha e novinha. Foi meio cruel da parte deles, mas não quis botar nenhuma amarra na imaginação. Toda ideia era bem vinda”, ri a educadora, organizadora do projeto. 
O livro reúne os quadrinhos de estudantes de ensino fundamental e médio da Escola Estadual Professor Temistócles de Araújo (daí o T.A. do título), localizada no bairro da Marambaia, em Belém. Contando com 150 páginas, a obra é uma produção independente, publicada pela própria professora. Daí a tiragem minúscula: apenas 50 exemplares estarão disponíveis para o lançamento que ocorre hoje, no Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da Universidade do Estado do Pará (Uepa). 
O projeto é um desdobramento do trabalho de conclusão de curso de Cintia, graduanda de letras na Uepa. A intenção era se utilizar dos quadrinhos para ajudar na leitura e produção de texto. Para dar cabo de sua pesquisa, retornou ao colégio em que havia cursado o primário, em busca de alunos que topassem permanecer na escola além do horário de aulas para participar das oficinas.
“No começo foi muito difícil conquistar a confiança desses jovens. Eles estavam descrentes, sem motivação. Mas eu tinha algo ao meu favor: eu era um deles. E comecei a contar minhas histórias, muitos vêm pra escola pra fugir da mãe reclamando, pra não ter que cuidar do irmão menor. Eu sabia como eles se sentiam pois já tinha passado pelo mesmo”, revela.

GARIMPANDO
Utilizando filmes e músicas para trabalhar temas tabus como doenças sexualmente transmissíveis, homossexualidade e racismo, a professora garimpou 30 histórias, escritas e ilustradas pelos próprios alunos. “Eles não tinham medo de se abrir comigo, mas de que eu marcasse de vermelho as redações. Eles tinham vergonha dos erros de português, da gramática. Passada a timidez inicial, eu fiquei emocionada com a sinceridade de certos trabalhos”, diz Cintia.
Como por exemplo o conto da estudante Eliane da Silva Viana, 35 anos, que conta em uma história em quadrinhos de duas páginas o que muitos levariam a vida inteira para admitir. Ela fala da vergonha de ser a mais velha da turma do secundário, da barra que enfrentou ao ser expulsa de casa por causa da gravidez. Hoje ela se esforça pra botar de novo a vida nos trilhos, retomando a vida de onde parou há 20 anos. 
“A intenção não é que esses alunos se tornem profissionais do quadrinho. Quero apenas que vejam que, se eles esforçarem, se juntarem para fazer algo, as coisas começam a acontecer. Basta fazer”, define. A professora é uma prova da sua máxima. Vítima de um acidente de carro na juventude, chegou a perder parcialmente os movimentos do corpo devido a um traumatismo craniano. Após anos de terapia, Cintia Imbiriba entrou na universidade de letras em 2003. 
Em 2008 lançou a HQ “Superurubu”, contando as aventuras da ave habitante do mercado do Ver-o-Peso que ganha poderes da mãe natureza. No gibi ilustrado pelo irmão Walter Túlio, ela vira personagem mais uma vez. “Sou muito espevitada, faladeira. Acho que sou um desenho ambulante. Meus alunos me chamam de ‘Professora Cintia dos Quadrinhos’”.

PRESTIGIE
O lançamento de “Livro Cômico: T.A. em Quadrinhos” será hoje, às 17h30, no Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da Universidade do Estado do Pará (rua Djalma Dutra s/n). O livro custa R$25. Informações nos telefones 8185-4139 e 9916-7903. E-mail: cintia.imbiriba@bol.com.br.
(Diário do Pará - DOL/ Sexta-Feira, 08/02/2013, 05:46:18)

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Workshop de Migração para Software Livre - Ferramentas Gráficas

O Comitê de Software Livre do SERPRO Regional Belém realiza, em parceria com a Secretaria de Comunicação do Estado - SECOM, o Workshop de Migração para Software Livre. O evento acontece dia 06/02/2013, das 8h às 17h, no auditório do Serpro Belém e será focado nas ferramentas gráficas livres. O objetivo do encontro é explicar como as ferramentas baseadas em software livre podem contribuir com as atividades da Secretaria de Comunicação e promover  o desenvolvimento de projetos junto a comunidades atendidas pelo projeto Biizu, que visa incentivar a produção de mídia popular e comunitária.
Data/Local
Evento: Workshop de Migração para Software Livre
Data: 06/02/2013
Horário: 08:30hs `as 17:00h
Local: Auditoŕio do SERPRO Regional Belém
Endereço: Av. Perimetral da Ciência, 2010. 
Veja Mapa: Clique AQUI
Programação
08:30 - 09:00 - Abertura
09:00 - 09:50 - Explorando Suíte LibreOffice 4.0 - Raimundo Xavier - SERPRO
09:50 - 10:40 - Edição de imagem vetoriais com Inkscape - Gabriela Monteiro - Jambu Tecnologia
10:40 - 11:30 - Usando Ferramentas Gráficas livre na Turma do Açaí - Rosinaldo Pinheiro - Turma do Açaí
14:00 - 14:50 - Inclusão Digital e Social com Software Livre - José Ricardo - SERPRO
14:50 - 15:40 - Criação de imagens 3D com o Blender - Rogênio Belém - SERPRO
15:40 - 16:30 - Ferramentas livre de Áudio e Vídeo Livre - Sebastião Borges - Serpro
16:30 - 17:20 - Bate-papo sobre cultura e mídias digitais - SECOM, Pavulagem, CRC...
Inscrição
As inscrições estão limitadas ao número de 85 inscritos e podem ser efetuadas através do link abaixo:
Inscrição: Clique Aqui
Realização
Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO

Contatos
Comitê de Software Livre da Regional Belém
Telefone: 91 - 3342-1892
e-mail: raimundo.xavier@serpro.gov.br