segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Tablets para educação começam a ser distribuídos no Brasil, e chegam às escolas públicas em 2013




Modelos escolhidos tem tela de 7 polegadas e processador de 1 GHz.

Tablets
Tablets

Já tem um tempo que o Ministério da Educação planeja distribuir tablets nas escolas do país. Ele começou ainda quando Fernando Haddad estava à frente da pasta e continuou com o seu sucessor, o ministro Aloizio Mercadante, que finalmente entregou as primeiras 200 unidades dos tablets.
Eles são destinados a coordenadores estaduais do Programa Nacional de Tecnologia Educacional, além de representantes de universidades federais. No entanto, mais tablets – quase 5.000 no total – chegarão a professores de escolas públicas em 2013.
Os tablets possuem tela de 7 polegadas e cada um deles custou cerca de R$280 ao MEC. Também há um modelo de 10 polegadas, que custou cerca de R$ 460 por unidade aos cofres públicos. De acordo com o site oficial do Ministério da Educação, os aparelhos têm processador de 1 GHz, resolução de 1024×600 pixels, conexão Wi-Fi e 16GB de armazenamento interno. Eles foram produzidos pela Positivo e Digibras e, segundo a Agência Brasil, modelos com as mesmas especificações custam a partir de R$ 799 nas lojas.
Por enquanto, apenas os coordenadores de cursos de formação receberam os tablets. A ideia é que os professores sejam treinados para usar os dispositivos na sala de aula, como explica a Agência Brasil: Para dar início à capacitação pedagógica de professores do ensino médio da rede pública de todo país… os coordenadores do programa farão curso de formação para, em seguida, treinar os multiplicadores, que formarão os professores em cada estado participante.
Os modelos escolhidos não parecem ser os mais sofisticados, mas é inegável que o uso da tecnologia nas salas de aula tem tudo para ser benéfico, principalmente vendo os planos de como os dispositivos serão usados: o MEC diz que cerca de 15 mil aulas estarão disponíveis para serem usadas pelos professores, e que obras literárias e livros didáticos escolhidos pelo ministério também terão versões digitais.