segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Um guia sobre o uso de tecnologias em sala de aula

Um painel para todas as disciplinas mostra quando - e como - as novas ferramentas são imprescindíveis para a turma avançar

Recursos didáticos.Como usar a tecnologia na sala de aula.

TICs, tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas. Qual destes sentimentos mais combina com o seu: expectativa pela chegada de novos recursos? Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que eles tomem seu lugar? Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?

Se você se identificou com mais de uma alternativa, não se preocupe. Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. Vamos ajudar a pôr ordem na bagunça buscando respostas a duas questões cruciais. A primeira delas: quando usar a tecnologia em sala de aula? A segunda: como utilizar esses novos recursos?

Nove dicas para usar bem a tecnologia

O INÍCIO  Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO  No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL  Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO  Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO  Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO  A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE  Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA  Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA  Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml
Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.

Comece a usar a computação em nuvem.

Já pensou em armazenar o calendário letivo, o planejamento das aulas ou as provas dos alunos em um servidor acessível em qualquer computador? Com uma conexão à internet este serviço já está disponível (e de graça) para ajudar no seu dia a dia em sala de aula

1. O que é computação em nuvem e por que possui esse nome?
A computação em nuvem (do inglês cloud computing) refere-se, basicamente, a utilização de servidores remotos, que são acessados através da Internet, para a realização de processos computacionais, que antes eram dependentes dos componentes físicos (Hardware), ou seja, do computador de cada usuário. A ideia de computação em nuvem, portanto, remete à analogia de que os arquivos passam a ser armazenados fora do aparelho do usuário. De modo geral, a computação em nuvem pode ser dividida em duas categorias: o processamento e o armazenamento de dados.
O processamento de dados em aplicativos ou programas que são acessados nos servidores centrais é a forma ainda menos utilizada de computação em nuvem. Um bom exemplo desta categoria são os aplicativos do Google, os Google Apps, que podem ser utilizados gratuitamente. Com essa ferramenta é possível editar textos, planilhas, apresentações, tabelas, gráficos e outros documentos sem precisar ter um programa instalado no seu computador. Você só precisa de um navegador e uma conexão à Internet. Além disso, como os documentos ficam armazenados "em nuvem", você pode editar um documento no seu computador pessoal, no computador da escola ou até mesmo através de um celular, sem precisar de dispositivos como o pen drive, por exemplo.
A segunda categoria de computação em nuvem é o armazenamento de dados. Esta é a forma mais utilizada pelos usuários da internet. Os primeiros serviços de armazenamento de dados estavam ligados aos servidores online de e-mails - quando deixamos de "baixar" as mensagens para os nossos computadores. Com o Yahoo ou o Gmail é possível ler a mensagem no próprio servidor. Hoje, temos novos e mais modernos serviços de armazenamento de dados, sobre os quais vamos falar a seguir.

2. Como funciona? Que tipo de material posso armazenar na nuvem (fotos, vídeos, provas dos alunos, apresentações de slides)?

Todo tipo de arquivo pode ser armazenado em nuvem. Para utilizar algum serviço de armazenamento de dados, o usuário precisa criar uma conta em algum servidor e enviar os seus arquivos. Isto significa que, você precisa identificar quais servidores armazenam o tipo de arquivo que você pretende salvar e também avaliar se o servidor oferece a capacidade de armazenamento de que precisa. A forma de envio dos arquivos, assim como o tipo de arquivo a ser armazenado varia de acordo com o conjunto de serviços oferecido por cada servidor remoto.
O tipo de arquivo que pode ser armazenado depende muito do tipo de usuário do serviço. Há a possibilidade de armazenamento de arquivos eletrônicos como textos, planilhas, tabelas, apresentações, mas também é possível guardar vídeos, músicas, fotos, figuras e até programas.

3. A computação em nuvem pode ajudar no planejamento das aulas?
A computação em nuvem pode auxiliar os professores não apenas no planejamento, mas também na organização, elaboração, aplicação e avaliação de diversas atividades com os alunos.
Os aplicativos de edição de textos, de planilhas e de apresentações em nuvem permite ao professor planejar as suas aulas em qualquer local, desde que possua uma conexão à internet e um equipamento básico, computador, smartphone ou tablet que lhe permita conectar.
Estes mesmos aplicativos permitem aos alunos compartilhar arquivos com maior facilidade e agilidade. Isso significa que alguns trabalhos em grupo podem ser feitos sem que os estudantes saiam de suas casas - já que todos podem ver simultaneamente quando um documento está sendo alterado na nuvem.
Você, professor, pode auxiliar os alunos em seus trabalhos, fazendo comentários durante o processo de elaboração. Tudo por meio de dispositivos de processamento de dados em nuvem. Também é possível centralizar o recebimento de trabalhos e realizar as correções em qualquer lugar, até mesmo de dentro do ônibus ou do metrô. Os calendários letivos também podem ser armazenados em nuvem, assim como as ementas das disciplinas e os conteúdos que serão trabalhados nas aulas seguintes. É evidente que este ainda não pode ser o único meio de comunicação extraclasse com os alunos (afinal, nem todos dispõem de computadores com acesso à internet em casa ou na escola), mas é uma ferramenta que pode ajudar, e muito, a ganhar tempo no planejamento das aulas e a agilizar os momentos de interação com os estudantes.

4. Corro risco de perder documentos importantes usando a computação em nuvem?
A questão da segurança na computação em nuvem envolve a segurança do computador que está acessando a rede; a segurança da rede que está sendo utilizada e a segurança das informações armazenadas. Ter um bom antivírus no computador para evitar invasões indesejadas é sempre recomendado. Para garantir a segurança, contudo, as empresas que oferecem plataformas de computação em nuvem desenvolvem constantemente tecnologias e controles utilizados para a proteção de dados, aplicativos e a infraestrutura adequada.
Os dispositivos tecnológicos de segurança para a computação em nuvem podem ser classificados em três categorias: 1. Segurança e privacidade, que englobam tecnologias que impedem o acesso de pessoas não autorizadas às informações armazenadas. 2. Compliance, que diz respeito à garantia do cumprimento das regulações, políticas, normas e acordos entre fornecedores e usuários do serviço, assim como a obediência às políticas regulatórias em âmbito local, regional, nacional e internacional. Para garantir a segurança neste nível, os provedores passam constantemente por auditorias, garantem a recuperação dos dados caso sejam perdidos e a manutenção dos serviços. 3. Questões legais e contratuais, que abrange tudo o que está associado à garantia de prestação dos serviços, à garantia dos direitos de propriedade intelectual e à transferência completa dos dados para o usuário.
Além disso, os servidores em nuvem são obrigados por lei a manter registros de todas as vezes que os dados armazenados forem acessados.

5. Que programas oferecem esse serviço? Quanto custa?
Diversos programas e empresas oferecem o serviço de armazenamento de dados em nuvem. A maior parte dos provedores oferecem pacotes gratuitos, com capacidade de armazenamento reduzida, mas suficiente para um usuário comum, e pacotes pagos, geralmente utilizados por empresas que necessitam armazenar grandes quantidades de dados.
Alguns dos servidores mais conhecidos e confiáveis são:
- iCloud, que permite o armazenamento gratuito de documentos, mas a compatibilidade é melhor entre usuários de dispositivos da Apple. (www.icloud.com)
- GoogleDocs, que oferece gratuitamente 1 GB de armazenamento de dados, e também disponibiliza os aplicativos para a criação dos arquivos. (www.docs.google.com)
- Amazon S3, serviço provido pela Amazon.com, que oferece planos de armazenamento de dados em nuvem. Atualmente está disponível para usuários residentes nos EUA e na Europa. (http://aws.amazon.com)
- Youtube, permite o armazenamento e compartilhamento gratuito de vídeos. A principal diferença em relação a outros serviços é o fato de que todos os usuários do site podem assistir aos vídeos postados por qualquer pessoa. (www.youtube.com)
- FilesAnywhere, que possui planos gratuitos de armazenamento de até 1 GB, e planos pagos que variam entre 5 e 500 GB. (www.filesanywhere.com)
- DropBox, que possui planos gratuitos de armazenamento de até 2 GB, e planos pagos que podem armazenar até 1000 GB. (www.dropbox.com)
- SugarSync, que oferece 5 GB de armazenamento gratuito. (http://www.sugarsync.com)
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/5-respostas-voce-comecar-usar-computacao-nuvem-645948.shtml

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pós-Graduação no SENAC/PA

Inscrições para pós-graduação abertas até dia 27
O CEP-EaD oferta três cursos de pós-graduação: Artes Visuais, Educação Ambiental e Educação a Distância
(09/01/2012) - O Senac Pará está com inscrições abertas para três cursos de pós-graduação a distância: Artes Visuais, Educação Ambiental e Educação a Distância. Será a primeira turma de Artes Visuais ofertada pelo Senac Pará, com material didático e concepção pedagógica elaborados pelo Departamento Nacional da instituição. Ao Senac Pará compete a parte da tutoria. O tutor local possibilita uma proximidade maior com o aluno, pois ele cumpre uma carga horária para atender individualmente cada um.
A escolha dos cursos se deu por conta da grande demanda local pelas três áreas. A educação ambiental é uma carreira em franca expansão no estado com o começo de grandes obras e a exigência legal por projetos que eduquem para o meio-ambiente. “Vemos muitos cursos por aqui de gestão e qualidade ambiental, mas pouca coisa voltada para a educação ambiental, por isso estamos apostando muito nesse curso”, afirma a gerente de EaD, Patrizia Chermont.
A pós em Educação a Distância, que já está com uma turma em andamento, foi selecionada principalmente porque a grande maioria das instituições de ensino superior tem ofertado módulos a distância, e há pouco pessoal qualificado para atuar no segmento. Uma grande parte dos alunos da pós em EaD é proveniente do interior do Estado. Durante os 13 meses de curso são apenas três momentos presenciais, facilitando a formação dos alunos de fora da capital.
Artes Visuais - A nova pós-graduação a distância em Artes Visuais-cultura e criação, assim como os outros dois cursos, terá duração de 13 meses e carga horária de 360 horas. A ideia de trazer esse curso da Rede Senac de Pós-graduação surgiu a partir do convívio com a comunidade de alunos dos cursos de moda, que comentavam sobre a carência da região em cursos na área artística.
A pós-graduação em Artes Visuais é aberta para pessoas de qualquer formação acadêmica, porém será dada prioridade a candidatos que demonstrem afinidade com áreas criativas, como artes, design, fotografia e moda, através de uma análise curricular. O Senac Pará oferta 30 vagas e as aulas se darão no ambiente virtual de aprendizagem da Rede Pós-EaD do Senac, além de quatro momentos presenciais. “Queremos que os alunos nos mostrem o que estão produzindo a partir dos conhecimentos adquiridos no curso”, comenta Patrizia.
Serviço – As inscrições para os cursos de pós-graduação do Senac Pará estão abertas até 27/01/2012, por meio do site http://www.pos-ead.senac.br. A inscrição deve ser confirmada posteriormente na sede do Senac – EaD (av. Serzedelo Corrêa, 278). Fones: (91) 4009 6834 / 6839
Curta e siga o Senac Pará   

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Edição de áudio usando o audacity

Audacity é um software livre de edição digital de áudio. Dentre os recursos do programa, é possível: gravar e reproduzir sons, fazer edição simples (cortar, copiar, colar e apagar trechos do áudio), mixar faixas de áudio, efeitos digitais de som, entre outros. Após criar/editar o seu arquivo de som, você pode aproveitá-lo em vídeo, podcast, Voki... use a imaginação!
Comece copiando o audacity no seu computador (você pode usar o baixaki). Depois, assista o tutorial abaixo que explica como editar.


 
Recursos do Audacity

Gravação
O Audacity pode gravar sons por um microfone ou mixer, ou digitalizar áudio de fitas cassete, discos de vinil ou minidisc. Em algumas placas de som, é possível até mesmo gravar sons de streaming.
  • Grave de microfone, entrada de linha ou qualquer outra fonte.
  • Duble faixas sobre outras já existentes e crie projetos multi-faixas.
  • Grave até 16 canais ao mesmo tempo (requer hardware especial).
  • Medidores de nível de som exibem o volume antes, durante e depois da gravação em tempo real.
Importar e Exportar
Importe arquivos de som, edite-os e combine-os para criar novas músicas. Quando estiver pronto, exporte em diversos formatos.
  • Importe e exporte WAV, AIFF, AU, e Ogg Vorbis.
  • Importe aúdio em formato MPEG (incluindo mp2 e mp3) com o libmad.
  • Exporte MP3s com o LAME encoder (opcional).
  • Crie arquivos WAV ou AIFF prontos para serem queimados como CDs de áudio.
  • Import e exporte todos os tipos de arquivo suportados pelo libsndfile.
  • Abra arquivos de som sem formatação com o comando “Importar dados não-formatados”.
  • Nota: O Audacity não oferece suporte a formatos proprietários de som como WMA e AAC.
Editar
  • Edição simplificada com Cortar, Copiar, Colar e Apagar.
  • Desfazer ilimitados para qualquer passo na edição.
  • Edição rápida mesmo em arquivos grandes.
  • Edite e mixe um número infinito de faixas de áudio.
  • Use a ferramenta de Desenho para alterar pontos de amostra individualmente.
  • Aumente ou abaixe o volume suavemente com as ferramentas de envelope.

Efeitos
  • Mude o timbre da gravação sem alterar o tempo, ou vice-versa.
  • Remova sons de estática, cliques e estalos no som de fundo.
  • Altere freqüências com os efeitos Equalização, filtro FFT e Reforço de graves.
  • Ajuste volumes com o efeito Compressor, Amplificar e Normalizar.
  • Outros efeitos incluídos no programa incluem: Eco, Phaser, Wahwah, Inverter
Qualidade do Som
  • Grave e edite áudio com amostras em 16-bit, 24-bit, e 32-bit (ponto flutuante).
  • Grave áudio a até 96 KHz.
  • Taxas de amostragem e formatação são transformadas com um algoritmo de alta qualidade.
  • Mescle faixas de áudio de diferentes taxas e formatos, o Audacity se encarrega de convertê-las em tempo real.
Plug-Ins
  • Adicione novos efeitos com plugins LADSPA.
  • O Audacity já inclui alguns plug-ins de exemplo feitos por Steve Harris.
  • Carregue plug-ins VST para Windows e Mac, com o VST Enabler.
  • Crie novos efeitos com a linguagem Nyquist incluída no programa.
Análises
  • Modo Espectrograma para visualização de frequências.
  • Comando “Desenhar Espectro” para análises detalhadas de frequências.
Livre e multi-plataforma
  • Licenciado sob a licença GNU General Public License (GPL).
  • Com versões para Mac OS X, Windows, e GNU/Linux.

    Fonte do Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=jQ9nUQslB9Q

Uso pedagógico do blog

Apesar de sua origem com formato e pretensão de diário", o blog é, na verdade, um site. Ter um blog ou ter um site é a mesma coisa se o objetivo for possuir um endereço na Internet onde se possam publicar materiais diversos. A única diferença é que um site, no sentido original do termo, é um espaço que requer a criação não apenas de conteúdo, mas também de layouts, programações em HTML, CSS, javascript, PHP, SQL e outras linguagens usadas na Internet.
O blog, no entanto, oferece toda essa programação, o layout, as ferramentas de divulgação e até mesmo seu endereço na Web prontos, de forma que aos seus donos cabe apenas prover o conteúdo. E é aí que está o "X" da questão!
Para que um blog sobreviva na blogosfera e cumpra seu papel como espaço de publicação e autoria, ele precisa ter pelo menos quatro requisitos básicos:

1. Possuir um objetivo claro
2. Visar a um público específico
3. Possuir conteúdo útil para o público visado
4. Ser atualizado frequentemente
   Em outras palavras, criar um blog é fácil; criar um blog útil é um pouco mais difícil. Criar um blog útil e mantê-lo útil ao longo  do tempo é ainda mais difícil e trabalhoso, mas é muito compensador se o objetivo que você escolheu estiver sendo atingido ao longo da vida do seu blog. 
   Os blogs são ferramentas Web 2.0 disponíveis gratuitamente na rede e oferecidas por muitas empresas. Para criar seu blog você pode usar qualquer uma dessas empresas. O processo de criação dura cerca de cinco minutos e requer apenas uma meia dúzia de cliques no mouse. Veja no final do artigo alguns links de empresas que oferecem blogs e hospedagem gratuita para eles.
   Alguns exemplos de uso pedagógico para blogs são listados abaixo e não esgotam nem de longe as possibilidades, mas podem ajudar os iniciantes a descobrirem alguma utilidade para o seu blog:
   Blog de conteúdo curricular: muitos professores usam seus blogs para publicar os conteúdos curriculares de suas aulas e assim permitirem que seus alunos os consultem pela Internet. Com isso, os alunos podem acessar textos, filmes, músicas, simulações, animações e outros materiais usados em classe ou sugeridos como materiais extras;

   Blog de apoio às atividades de classe: os blogs podem servir como meios auxiliares para propor tarefas ou para receber tarefas. Por exemplo, você pode publicar uma poesia e pedir aos seus alunos que comentem a poesia, como faria em sala de aula com textos impressos. A única diferença é que esses comentários ficam publicados no seu blog;

   Blog de registro de projeto:
você pode usar blogs para registrar o andamento de um projeto. Além de você, os alunos que participam do projeto também podem escrever no blog (ou por meio de comentários ou diretamente, publicando textos eles mesmos, sob sua supervisão). Imagine, por exemplo, que sua escola participe de um projeto de reciclagem. Todas as atividades do projeto, desde as reuniões iniciais até o os resultados finais, podem ser documentadas de forma bem rica (com imagens, textos, filmes, depoimentos gravados, etc.) no blog;

   Blog institucional da escola:
uma escola pode (e realmente deve) possuir um site ou um blog (que é bem mais simples de criar e manter do que um site) onde publique notícias, eventos, avisos, comunicados, horários, dados dos professores e da escola etc., a fim de facilitar sua comunicação com a comunidade. Muitas escolas já possuem blogs e os utilizam como uma forma de prestar contas à comunidade e de informar melhor suas ações;

   Blog de uma disciplina:
como a atualização de um blog requer que seu autor (ou autores) publique novas matérias regularmente, em algumas escolas os professores de uma dada disciplina se unem e mantêm um blog para a disciplina toda. Nesse blog se podem publicar dicas para os alunos, materiais extras, datas de provas, provas resolvidas, listas de exercícios etc., e os alunos podem compartilhar materiais de diversos professores sobre um mesmo assunto. 
É claro que um único blog pode servir para várias dessas finalidades (e outras ainda), mas tenha em mente que quanto mais "confuso e desfocado" for o seu blog, mais dificilmente ele será útil ou despertará a atenção do seu público alvo.
Professores que possuem blogs afirmam que isso facilita seu trabalho, pois com o blog eles podem:
• fornecer e armazenar materiais de consulta para os alunos;
• criar atividades que os alunos possam acessar de suas casas e entregar via Internet;
• criar bibliotecas de atividades e materiais que ficam disponíveis de um ano para outro, poupando espaço e recursos;
• divulgar o seu trabalho e torná-lo transparente para os pais dos alunos e para a comunidade toda;
• interagir com outros professores de sua área e trocar informações, links, materiais, atividades etc.;
• melhorar seu relacionamento com os alunos e fornecer a eles maior possibilidade de acesso ao professor.

Uma dica final, e bastante interessante, é criar um blog para a escola e colocar nele os links para os blogs dos professores e alunos da escola, criando assim uma forma simplifica de comunidade virtual e explorando com isso diversas novas possibilidades de interação e participação colaborativa.
 Fonte: Educarede

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem

Conheça a melhor forma de se relacionar com a turma nas redes sociais e saiba como o Facebook, o Orkut ou o Twitter podem ser aliados do processo de aprendizagem.

 Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Orkut, no Facebook ou no Google +? Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?

Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz.

Se você optou por se relacionar com os alunos nas redes, já deve ter esbarrado em uma questão delicada: qual o limite da interação? O professor deve ou não criar um perfil profissional para se comunicar com os alunos? "Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal)", afirma Betina. "Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais".

Mas, é evidente que em uma rede social o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos. "O que não se pode perder de vista é o fato de que, nas redes sociais, o professor está se expondo para o mundo", afirma Maiko Spiess, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns. "O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes", destaca Betina von Staa.

A seguir, listamos cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:

1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess.

2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos

As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess.
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.

3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.

4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.

5. Organize um chat para tirar dúvidas
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess.

Cuidados a serem tomados nas redes
- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.

- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.
A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.
Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos-645267.shtml 
Imagem: http://olhardigital.uol.com.br/uploads/acervo_imagens/2010/12/20101221045258.jpg

 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

8 razões para usar o Youtube em sala de aula

Prender a atenção dos estudantes, que estão cada vez mais conectados, não tem sido uma tarefa fácil para os educadores. O problema se torna cada vez maior conforme os alunos ficam mais velhos. Nas salas de aula do Ensino Médio, é muito comum os professores disputarem a atenção dos estudantes com aparelhos eletrônicos, celulares ou smartphones. Por isso, o momento é propício para tornar a tecnologia - e a sua turma - uma aliada em sala de aula. "O uso de recursos tecnológicos que estão presentes no dia a dia dos alunos pode ajudar a aproximá-los dos temas tratados em sala, além de servir como estímulo para o estudo", afirma Marly Navas Soriano, professora de Informática Educativa da EMEF Cleómenes Campos, em São Paulo.

Youtube para professores

Para encorajá-lo a usar o Youtube em sala, listamos oito bons motivos para incluir a rede social no seu planejamento e na sua rotina profissional:

1- Oferecer conteúdos que sirvam como recursos didáticos para as discussões em aula
Incentive os estudantes a participar das aulas compartilhando com eles vídeos que serão relevantes para o contexto escolar. Desde que bem selecionados, os conteúdos audiovisuais podem mostrar diferentes pontos de vista sobre um determinado assunto, fomentando os debates e discussões em sala.

2- Armazenar todos os vídeos que você precisa em um só lugar
Se você ainda não é um usuário do Youtube, basta criar uma conta na rede (gratuitamente) para ter acesso às listas de reprodução (playlists). Elas permitem que você organize seus vídeos favoritos em sequência. Um usuário não precisa selecionar apenas vídeos publicados por ele, ou seja, a playlist de um professor pode conter vídeos publicados por outros membros do Youtube. Outra vantagem de organizar os vídeos em listas é que quando um vídeo termina, o próximo começa sem que sejam oferecidos outros vídeos relacionados, mas que não interessam ao seu propósito didático naquele momento. Ao selecionar o material que será visto pelos alunos, você pode garantir que o conteúdo hospedado em seu canal seja confiável, pois ele passou pela sua curadoria.

Consulte dois tutoriais breves, desenvolvidos pelos profissionais do Youtube, sobre como criar uma lista de reprodução e como organizar seus vídeos.

3- Montar um acervo virtual de seus trabalhos em vídeo
Com uma câmera fotográfica, um celular ou uma câmera de vídeo simples, você pode capturar e salvar projetos e discussões feitas em sala de aula com seus alunos. Com esses registros da prática pedagógica você terá em mãos (e na rede) um material rico, que pode servir como base para uma análise crítica de seu trabalho e dos trabalhos apresentados por seus alunos. Os registros ainda viram material de referência para toda a comunidade escolar, pois qualquer vídeo armazenado no Youtube pode ser facilmente compartilhado entre os alunos e professores da escola e fora dela.

Aqui, um tutorial desenvolvido pelos profissionais do Youtube sobre como compartilhar uma lista de reprodução.

4- Permitir que estudantes explorem assuntos de interesse com maior profundidade
Ao criar listas de reprodução específicas para os principais assuntos abordados em sala, você cumpre o papel do mediador e oferece aos alunos a oportunidade de aprofundar os conhecimentos a respeito dos temas trabalhados nas aulas. Ao organizar playlists com vídeos confiáveis e relevantes, você permite que os estudantes tenham contato com os conteúdos que interessam a eles, sem que eles percam muito tempo na busca e na seleção de informações.

Como tornar a lista de reprodução privada?

5- Ajudar estudantes com dificuldades
Você pode criar uma lista de reprodução com vídeos de exercícios para que os alunos resolvam no contraturno escolar. Esse material serve como complemento para os conteúdos vistos em sala e os estudantes podem aproveitá-lo para fazer uma revisão em casa dos assuntos vistos na escola.

6 - Elaborar uma apresentação de slides narrada para ser usada em sala
Você pode usar o canal de vídeo para contar uma história aos alunos e oferecer a eles um material de apoio que possa ser consultado posteriormente. Produza uma apresentação de slides narrada, com imagens que ilustrem o tema abordado e passe o vídeo em sala de aula.

Aqui, um tutorial desenvolvido pelos profissionais do Youtube sobre como editar vídeos na página de exibição de vídeos.

7 - Incentivar os alunos a produzir e compartilhar conteúdo
Lembre-se: seus alunos já nasceram em meio à tecnologia. Por isso, aproveite o que eles já sabem e proponha que usem câmeras digitais ou smartphones para filmar as experiências feitas no laboratório de Ciências, para que desenvolvam projetos - como a gravação de um "telejornal" nas aulas de Língua Portuguesa, por exemplo - ou nas apresentações de seminários. O conteúdo produzido pelos estudantes também pode ser disponibilizado na rede - desde que os pais sejam comunicados previamente para autorizar a exibição de imagem dos filhos na rede. Tal ação pode incentivar os estudantes a participar de forma mais ativa das aulas.

8 - Permitir que os alunos deixem suas dúvidas registradas
Você pode combinar com seus alunos para que eles exponham as dúvidas no espaço de comentários do canal, logo abaixo dos vídeos. Assim, é possível criar ou postar novos vídeos sobre os assuntos sobre os quais os estudantes ainda têm dúvidas.
(Fonte: Youtube para professores)